Coletes à Prova de Balas

No início da guerra, os Estados Unidos tentaram criar coletes para as infantarias, mas eles ficavam extremamente pesados, incompatíveis com o equipamento e restringia a movimentação do soldado. Por isso, deixaram os coletes pesados de lado e investiram na criação de coletes feitos com nylon, chamados por eles como “flak jackets”.

O problema é que esses coletes somente resistiam à estilhaços de pequenas bombas. Tiros de .38 ou de Magnum .357, nem pensar. Os japoneses também produziram alguns tipos de armadura para infantaria durante a guerra, mas não achavam ser muito úteis. Perto de agosto de 1944, o desenvolvimento desses coletes recomeçaram nos EUA.

Um Sapador de Assalto do Exército Vermelho se esconde atrás de uma parede enquanto seu camarada dispara seu lança-chamas FOG-2, 1942

Houveram vários tipos de coletes usados pelo Exército Vermelho, cujos modelos eram SN-38, SN-39, SN-40, SN-40A e SN-42. Os números significavam o ano de criação. Todos foram testados em combate, mas somente o SN-42 (“Vestimenta de Aço”, do russo Stalynoi Nagrudnik) foi posto em produção.

Ele consistia de duas placas de aço prensadas, de 2mm e pesavam 3,5 kg cada. O SN-42 foi entregue a SHISBrbs (engenheiros de combate) e alguns Tankodesantniki (infantaria que batalhava nos tanques). A experiência real de combate mostrou que projéteis de MP-40 não penetraram no colete a uma distância entre 100 e 125 metros.

Então, o colete foi bastante útil nas batalhas “urbanas”, como em Stalingrado, onde os alemães usaram MP-40 predominantemente. O problema foi por causa do peso do colete, que ficava em torno de 8kg, não sendo prático para os soldados correr por entre os abertos campos de batalha.

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