Sobibor foi um campo de extermínio Nazista, localizado na Polônia, que foi parte da Operação Reinhard, no Holocausto. Judeus, prisioneiros de guerra soviéticos e possivelmente ciganos, foram transportados para Sobibor de trem e sufocados em câmaras de gás alimentadas pelo escape de um motor diesel.
Cerca de 260.000 pessoas foram assassinadas em Sobibor.
Sobibor foi também o sítio da única revolta bem sucedida de prisioneiros de um campo Nazi. A 14 de Outubro de 1943, membros da revolta conseguiram matar secretamente 11 dos guardas da SS e alguns guardas Ucranianos também.
Apesar do plano ter sido matar todos os guardas da SS e sair pela porta principal do campo, as mortes foram descobertas e os prisioneiros tiveram de correr pelas suas vidas em todas as direções. Dos cerca de 600 prisioneiros do campo, usados como escravos, somente metade conseguiu fugir.
A maior parte deles foi cercada e assassinada nos dias subsequentes, mas cerca de 50 prisioneiros conseguiram sobreviver à guerra. Esta fuga forçou os Nazis a fechar o campo. Eles desmantelaram-no e plantaram uma floresta no local para tentar esconder o que se tinha passado ali.
A revolta foi dramatizada em 1987 pelo filme de televisão “Fuga de Sobibor,” baseado no livro do mesmo nome escrito por Richard Raschke.
O Documentário “Sobibor, 14 de Outubro de 1943, 16:00” (hora exata da revolta) do realizador suíço Claude Lanzmann contém uma descrição dos acontecimentos, usando filmes da época e relatos de alguns dos sobreviventes, que hoje vivem em Israel.
O último sobrevivente de Sobibor, Semion Rosenfeld, morreu em maio de 2019, aos 96 anos. Ele terminou a guerra como soldado do Exército Vermelho.