Localizado na antiga Alemanha Oriental perto de Furstenberg, o campo de concentração de Ravensbrück foi construído no outono de 1938. Em maio de 1939, com a transferência de prisioneiras de Lichtenburg, entre elas a brasileira Olga Benário, tornou-se o único grande campo de concentração feito exclusivamente para mulheres.
Inicialmente o campo oferecia condições higiênicas e uniformes limpos, mas já tinha punições e trabalho escravo como norma. As condições pioraram com a guerra e a super população.
Durante sua existência cerca de 132.000 prisioneiras de 23 países, junto com centenas de crianças, passaram por Ravensbrück, estimando-se que 92.000 foram vítimas de fome, fraqueza e execuções.
Em março e abril de 1945, a Cruz Vermelha Sueca conseguiu liberar milhares de mulheres de Ravensbrück com a concordância do chefe da SS, Heinrich Himmler. Em 27 e 28 de abril, as mulheres restantes e que podiam andar foram forçadas à uma marcha da morte.
Em 30 de abril de 1945, o exército vermelho liberou o campo de Ravensbrück, onde encontrou somente 3.000 mulheres, muito doentes.