O campo de Chełmno foi estabelecido em dezembro de 1941 e o seu primeiro comandante foi Herbert Lange. O campo consistia em duas partes: a seção de administração, barracas e armazenagem de mercadorias; e a parte de cremação e sepultamento.
Era operada com três vans com gás, usando monóxido de carbono. O campo começou a operar em 7 de dezembro de 1941 e foi parado em março de 1943, mas ainda teve operações desde 23 de junho de 1944 para finalmente cessar em 17 de janeiro de 1945. O número de vítimas estimadas é de 150 a 300.000, principalmente judeus.
Também conhecido como Chelmo ou Kulmhof, era uma pequena cidade há cerca de 60 quilômetros de Lodz. Foi lá que os primeiros assassinatos de judeus em massa com gás ocorreram, dando início à “Solução Final”. O processo de assassinato era feito pelos Sonderkommandos, sob o comando de Herbert Lange. Ele foi transferido para Chełmno diretamente dos deveres no programa de eutanásia T4, matando pacientes psiquiátricos em Posen. Lange e sua unidade desenvolveram muita experiência com o uso das vans de gás. Estes modelos eram equipados com canos contendo monóxido de carbono, que vinham de cilindros debaixo do assento do motorista e iam diretamente para a cabine onde estavam trancados os pacientes.
A tecnologia era simples. O Sonderkommando tinha três vans à sua disposição. A única inovação técnica eram os compartimentos selados montados especialmente para a isolação do gás.
Estes compartimentos eram revestidos com estanho e eram herméticos, tinham portas duplas. O piso tinha uma malha de madeira para facilitar a limpeza de detritos. Embaixo dele, havia uma abertura com um bico, para o tubo de escape que estava conectado. Até ao momento, a unidade de Lange chegou a utilizar essas vans, que tinham sido experimentadas e testadas no programa da eutanásia.
Em março de 1943, a maioria dos judeus de Warthegau tinham sido mortos. Somente 70.000 judeus no gueto de Lodz sobraram. Chełmno foi dissolvido e demolido. O campo foi brevemente reativado em abril de 1944, para ajudar a liquidar com o gueto de Lodz. Neste período, mais 25.000 judeus foram mortos lá.
Depois, uma unidade “Sonderkommando 1005” deram um jeito de limpar os rastros do assassinato em massa. Em 17 de janeiro, o grupo de trabalhadores, aproximadamente 48 homens estavam para serem fuzilados, mas os judeus se revoltaram e muitos conseguiram fugir.
Há poucos sobreviventes desta terrível fase de assassinatos em Chełmno. No meio de janeiro de 1942, Yaakov Grojaanowski escapou e fez o seu caminho até Varsóvia onde informou a liderança do gueto que ele havia testemunhado.
Como resultado, informações precisas sobre as matanças em Chełmno foram transmitidas pelo subsolo polonês até Londres, em junho.